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ÚLTIMA HORA: HOMEM MATA A MULHER EM RESTAURANTE E ATEOU-LHE FOGO

Um crime brutal chocou a população da Amadora na noite de terça-feira, quando um homem de 45 anos tirou a vida à sua ex-companheira dentro do restaurante onde a vítima trabalhava. Após cometer o homicídio, o agressor ateou fogo ao espaço na tentativa de destruir provas e encobrir o ato.

As autoridades foram alertadas por vizinhos que notaram fumo intenso a sair do restaurante. Quando os bombeiros chegaram, já nada havia a fazer pela vítima, de 40 anos, que se encontrava no interior. A Polícia Judiciária rapidamente assumiu a investigação, tratando o caso como homicídio qualificado e incêndio criminoso.

Segundo fontes ligadas ao processo, o homem utilizou um fio elétrico para estrangular a vítima antes de atear fogo ao local. A autópsia confirmou que a mulher morreu por asfixia, afastando qualquer hipótese inicial de acidente doméstico ou falha elétrica.

A investigação revelou ainda que o casal manteve uma relação durante seis anos, terminada há alguns meses. Amigos próximos da vítima afirmam que esta já tinha manifestado receios face ao comportamento possessivo do agressor, tendo mesmo registado episódios de ameaças anteriores.

O suspeito acabou detido poucas horas após o crime, quando tentava abandonar a cidade. Na sua posse foram encontradas peças de roupa com vestígios de combustível, o que reforçou as suspeitas das autoridades.

O Ministério Público avançou com uma acusação pesada, incluindo homicídio qualificado, incêndio, violência doméstica agravada e profanação de cadáver. Caso seja condenado, o homem poderá enfrentar uma das penas mais severas previstas na lei portuguesa.

A comunidade local está em choque e vários moradores reuniram-se no exterior do restaurante para prestar homenagem à vítima, deixando flores e velas no local. O crime gerou também um forte debate sobre a violência doméstica e os sinais de alerta que muitas vezes são ignorados.

O arguido permanece em prisão preventiva enquanto decorrem as diligências judiciais. A Polícia Judiciária continua a recolher provas e testemunhos que possam esclarecer todos os contornos deste crime que abalou o país pela sua violência extrema.

 

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