Diabetes: os sinais que podem estar a passar despercebidos
Última hora Diabetes: os sinais de alerta que muitos ignoram todos os dias

Diabetes: os sinais que podem estar a passar despercebidos
A diabetes é uma das doenças crónicas mais comuns em Portugal e no mundo, afetando milhões de pessoas. Muitas vezes, desenvolve-se de forma silenciosa e só é detetada quando já existem complicações sérias. Identificar os sinais precoces pode ser decisivo para iniciar o tratamento e evitar danos irreversíveis à saúde.
Um dos primeiros sinais é a sede constante e o aumento da vontade de urinar, sintomas que resultam do excesso de glicose no sangue. Como os rins trabalham mais para eliminar o açúcar em excesso, o corpo perde líquidos, levando também à sensação de boca seca e desidratação frequente. Apesar de serem sinais típicos, muitas pessoas não os associam de imediato à diabetes.
Outro sintoma comum é a fadiga persistente. O organismo, ao não conseguir usar o açúcar de forma eficiente para gerar energia, acaba por deixar a pessoa constantemente cansada. Essa falta de energia pode ser confundida com stress, excesso de trabalho ou simples falta de descanso, atrasando o diagnóstico.
As alterações de visão também merecem atenção. A glicose elevada pode afetar temporariamente o cristalino do olho, tornando a visão turva. Muitas pessoas acabam por trocar de óculos sem perceber que o verdadeiro problema pode estar relacionado com níveis anormais de açúcar no sangue.
Feridas que demoram a cicatrizar e infeções frequentes, sobretudo na pele e nas gengivas, são outros sinais de alerta. A diabetes enfraquece o sistema imunitário e prejudica a regeneração dos tecidos, tornando o corpo mais vulnerável. Estes sinais, quando ignorados, podem conduzir a complicações graves.
Estar atento a estes sintomas é fundamental. Quem apresentar sinais persistentes deve procurar um médico e realizar análises de sangue para confirmar os níveis de glicose. O diagnóstico precoce e a adoção de um estilo de vida saudável podem não só atrasar a progressão da doença como também melhorar a qualidade de vida de quem já vive com diabetes.


